Abdome
A estética abdominal acompanhou os ditames da moda ao longo de diferentes épocas. Em séculos passados, a indumentária com roupas abundantes e uso de espartilho fizeram que houvesse pouco interesse nesta região. De fato, as técnicas mais antigas não tinham muita preocupação com o tamanho e localização da cicatriz já que elas estariam todas bem cobertas.
Dois fatores foram determinantes para o estágio atual da cirurgia estética abdominal: a exposição total pela moda vigente através de miniblusas, cinturas baixas, minishorts e roupas de banho, e o surgimento da lipoaspiração nos anos 80.
Ao examinar o abdome, temos que considerar o biótipo do indivíduo (normolíneo, brevilíneo ou longilíneo) e sua relação com as demais regiões do corpo principalmente nádegas e mamas. A grosso modo, podemos comparar o abdome a um cilindro onde encontraremos as seguintes camadas: pele, gordura (tecido adiposo), musculatura e órgãos internos.
Pele – Varia desde uma pele elástica, firme e hidratada até uma situação de pele fina, flácida, com grande quantidade de estrias. Muitas vezes, há cicatrizes de outras cirurgias que podem estar inestéticas (deprimidas, hipertróficas, etc.).
Gordura – O tecido adiposo dá a forma do abdome (globoso, em avental, etc.) e quando em grande quantidade torna inviável a indicação de cirurgia. Outra situação é o acúmulo de gordura em “compartimentos” que é o que chamamos de “gordura localizada”. Os locais mais comuns são o abdome inferior e flancos (cintura).
Musculatura - Na região posterior, os músculos são bastante fortes, resultado da postura bípede (eretores da espinha, quadrado lombar e grande dorsal). Os músculos laterais são os oblíquos externo e interno e o transverso. Os anteriores são os retos abdominais.
Durante a gravidez os músculos anteriores sofrem grande distensão e muitas vezes não mais recuperam a sua tonicidade normal. Quase sempre se afastam da linha média, deixando um espaço entre eles chamado de diástase abdominal. Isto causa perda de firmeza e tônus da região anterior abdominal.
Órgãos internos – O conjunto de pele, gordura e musculatura forma a parede abdominal que contém os órgãos internos. A perda do tônus faz que esses órgãos consigam abaular o abdome e causar uma aparência relaxada. O excesso da gordura interna (gordura visceral) tem sido alvo de muita atenção por parte dos cardiologistas que cunharam o termo “síndrome metabólica” para esta condição e identificaram um maior risco de doenças coronarianas aos portadores desta síndrome.
Quando, por uma fraqueza ou defeito da parede abdominal, estruturas viscerais, como gordura ou alças intestinais, se imiscuem superficialmente, surgem as hérnias abdominais.
As cirurgias plásticas realizadas no abdome são abdominoplastia, lipoaspiração e torsoplastia.
Abdominoplastia clássica
Retirada do excesso de pele e gordura subcutânea através de incisão abdominal inferior. A diástase da musculatura quando presente é corrigida. O umbigo é reimplantado em nova posição anatômica. No final, resultarão uma cicatriz no abdome inferior e outra periumbilical.
Lipoabdominoplastia
Quando coexistem bolsões de gordura localizada e flacidez ou pacientes com sobrepeso, a lipoaspiração é associada à abdominoplastia.
Miniabdominoplastia
Versão menos extensa da abdominoplastia para casos mais leves. A quantidade de pele infraumbilical retirada é menor e não há necessidade da incisão periumbilical. Numa variante mais simples não há desinserção do umbigo e, em outra, ele é reinserido a 1 ou 2 cm abaixo do local original.
Abdominoplastia em “âncora”
Usada para grande flacidez secundária à grande perda de peso, como após cirurgia bariátrica. Além da retirada da pele abdominal infraumbilical, é adicionada a retirada de pele supraumbilical na linha mediana. A cicatriz resultante terá, além da horizontal inferior, uma outra, vertical e mediana.
Lipoaspiração
Indicada para casos de gordura localizada em pacientes com boa elasticidade da pele ou flacidez discreta (mais detalhes na seção “lipoaspiração”).
Torsoplastia
Esta cirurgia é menos frequente e utilizada geralmente em pacientes após grande perda de peso. Consiste na dermolipectomia (retirada de pele e gordura) na região dos flancos (cintura). Quando feita junto com a abdominoplastia é chamada de abdome circular.
Dois fatores foram determinantes para o estágio atual da cirurgia estética abdominal: a exposição total pela moda vigente através de miniblusas, cinturas baixas, minishorts e roupas de banho, e o surgimento da lipoaspiração nos anos 80.
Ao examinar o abdome, temos que considerar o biótipo do indivíduo (normolíneo, brevilíneo ou longilíneo) e sua relação com as demais regiões do corpo principalmente nádegas e mamas. A grosso modo, podemos comparar o abdome a um cilindro onde encontraremos as seguintes camadas: pele, gordura (tecido adiposo), musculatura e órgãos internos.
Pele – Varia desde uma pele elástica, firme e hidratada até uma situação de pele fina, flácida, com grande quantidade de estrias. Muitas vezes, há cicatrizes de outras cirurgias que podem estar inestéticas (deprimidas, hipertróficas, etc.).
Gordura – O tecido adiposo dá a forma do abdome (globoso, em avental, etc.) e quando em grande quantidade torna inviável a indicação de cirurgia. Outra situação é o acúmulo de gordura em “compartimentos” que é o que chamamos de “gordura localizada”. Os locais mais comuns são o abdome inferior e flancos (cintura).
Musculatura - Na região posterior, os músculos são bastante fortes, resultado da postura bípede (eretores da espinha, quadrado lombar e grande dorsal). Os músculos laterais são os oblíquos externo e interno e o transverso. Os anteriores são os retos abdominais.
Durante a gravidez os músculos anteriores sofrem grande distensão e muitas vezes não mais recuperam a sua tonicidade normal. Quase sempre se afastam da linha média, deixando um espaço entre eles chamado de diástase abdominal. Isto causa perda de firmeza e tônus da região anterior abdominal.
Órgãos internos – O conjunto de pele, gordura e musculatura forma a parede abdominal que contém os órgãos internos. A perda do tônus faz que esses órgãos consigam abaular o abdome e causar uma aparência relaxada. O excesso da gordura interna (gordura visceral) tem sido alvo de muita atenção por parte dos cardiologistas que cunharam o termo “síndrome metabólica” para esta condição e identificaram um maior risco de doenças coronarianas aos portadores desta síndrome.
Quando, por uma fraqueza ou defeito da parede abdominal, estruturas viscerais, como gordura ou alças intestinais, se imiscuem superficialmente, surgem as hérnias abdominais.
As cirurgias plásticas realizadas no abdome são abdominoplastia, lipoaspiração e torsoplastia.
Abdominoplastia clássica
Retirada do excesso de pele e gordura subcutânea através de incisão abdominal inferior. A diástase da musculatura quando presente é corrigida. O umbigo é reimplantado em nova posição anatômica. No final, resultarão uma cicatriz no abdome inferior e outra periumbilical.
Lipoabdominoplastia
Quando coexistem bolsões de gordura localizada e flacidez ou pacientes com sobrepeso, a lipoaspiração é associada à abdominoplastia.
Miniabdominoplastia
Versão menos extensa da abdominoplastia para casos mais leves. A quantidade de pele infraumbilical retirada é menor e não há necessidade da incisão periumbilical. Numa variante mais simples não há desinserção do umbigo e, em outra, ele é reinserido a 1 ou 2 cm abaixo do local original.
Abdominoplastia em “âncora”
Usada para grande flacidez secundária à grande perda de peso, como após cirurgia bariátrica. Além da retirada da pele abdominal infraumbilical, é adicionada a retirada de pele supraumbilical na linha mediana. A cicatriz resultante terá, além da horizontal inferior, uma outra, vertical e mediana.
Lipoaspiração
Indicada para casos de gordura localizada em pacientes com boa elasticidade da pele ou flacidez discreta (mais detalhes na seção “lipoaspiração”).
Torsoplastia
Esta cirurgia é menos frequente e utilizada geralmente em pacientes após grande perda de peso. Consiste na dermolipectomia (retirada de pele e gordura) na região dos flancos (cintura). Quando feita junto com a abdominoplastia é chamada de abdome circular.