Prótese de mama
Existem três vias de acesso para inclusão de prótese: sub-mamária (cicatriz no sulco inferior da mama), periareolar (cicatriz na borda inferior da aréola) e transaxilar (cicatriz na axila). A prótese pode ser colocada logo atrás da glândula mamária (retroglandular) ou da fáscia posterior à glândula (retrofascial) ou do músculo peitoral (retromuscular ou “dual plane”). Há vantagens e desvantagens para cada situação, mas, em resumo, mulheres muito magras de pele fina devem ter suas próteses inseridas no espaço retromuscular. Mulheres que praticam esporte com muita intensidade devem ter suas próteses inseridas no espaço retromamário para evitar que a contração do músculo provoque mudança na posição da prótese.
Sobre as próteses- As primeiras cirurgias aconteceram na década de 60 nos Estados Unidos. Desde então as intensas pesquisas nesta área fizeram com que as próteses evoluíssem, ganhassem qualidade e reduzissem em muito as chances de complicações. As mudanças mais importantes foram na estrutura do invólucro, que se tornou mais resistente e de superfície áspera (texturizada), e no conteúdo, o gel de silicone, que aumentou de densidade (gel coeso). Por isso, caso ocorra alguma ruptura, o silicone não extravasa.
Contratura, o que é isto? O organismo reage ao silicone formando uma cápsula orgânica em torno dele. É como uma fina membrana que envolve e está presente em todas as próteses. Em alguns pacientes, a cápsula torna-se endurecida, produzindo desconforto e, em casos mais severos, dor e deformidade mamária. O tratamento varia desde métodos não invasivos como massagens, ultrassom e uso de medicações, até reoperação com liberação da cápsula e troca de prótese.
Durabilidade da prótese- Uma prótese mamária em média requer troca entre dez e quinze anos, porém não há estudos conclusivos. O recomendável é o exame de imagem a cada cinco anos para análise da integridade do invólucro.
Prótese e prevenção do câncer de mama – É possível a avaliação preventiva da mama mesmo na presença de prótese. Nódulos suspeitos podem ser detectados pela palpação ou através da mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética.
Prótese e câncer de mama – A incidência do câncer mais comum da mama, o adenocarcinoma, não aumenta com a presença da prótese. Na verdade, recentemente foram relatados casos de um raro linfoma anaplásico de grandes células que se desenvolve na cápsula dos silicones, o BIA-ALCL ( breast implant- associated anaplastic large cell lynphoma). Apesar de raro, o linfoma deve fazer parte do arsenal preventivo recomendado às mulheres portadoras de próteses.
Prótese e aleitamento materno – A prótese por estar localizada atrás da glândula mamária, não impede o aleitamento materno. Nos casos em que há associação de mastopexia (levantamento da mama) ou ressecções glandulares, pode haver uma redução na lactação se a gravidez ocorrer em um período próximo à cirurgia.
Sobre as próteses- As primeiras cirurgias aconteceram na década de 60 nos Estados Unidos. Desde então as intensas pesquisas nesta área fizeram com que as próteses evoluíssem, ganhassem qualidade e reduzissem em muito as chances de complicações. As mudanças mais importantes foram na estrutura do invólucro, que se tornou mais resistente e de superfície áspera (texturizada), e no conteúdo, o gel de silicone, que aumentou de densidade (gel coeso). Por isso, caso ocorra alguma ruptura, o silicone não extravasa.
Contratura, o que é isto? O organismo reage ao silicone formando uma cápsula orgânica em torno dele. É como uma fina membrana que envolve e está presente em todas as próteses. Em alguns pacientes, a cápsula torna-se endurecida, produzindo desconforto e, em casos mais severos, dor e deformidade mamária. O tratamento varia desde métodos não invasivos como massagens, ultrassom e uso de medicações, até reoperação com liberação da cápsula e troca de prótese.
Durabilidade da prótese- Uma prótese mamária em média requer troca entre dez e quinze anos, porém não há estudos conclusivos. O recomendável é o exame de imagem a cada cinco anos para análise da integridade do invólucro.
Prótese e prevenção do câncer de mama – É possível a avaliação preventiva da mama mesmo na presença de prótese. Nódulos suspeitos podem ser detectados pela palpação ou através da mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética.
Prótese e câncer de mama – A incidência do câncer mais comum da mama, o adenocarcinoma, não aumenta com a presença da prótese. Na verdade, recentemente foram relatados casos de um raro linfoma anaplásico de grandes células que se desenvolve na cápsula dos silicones, o BIA-ALCL ( breast implant- associated anaplastic large cell lynphoma). Apesar de raro, o linfoma deve fazer parte do arsenal preventivo recomendado às mulheres portadoras de próteses.
Prótese e aleitamento materno – A prótese por estar localizada atrás da glândula mamária, não impede o aleitamento materno. Nos casos em que há associação de mastopexia (levantamento da mama) ou ressecções glandulares, pode haver uma redução na lactação se a gravidez ocorrer em um período próximo à cirurgia.